Um caso curioso

Um caso Curioso

Conta á tradição que na noite do dia 17 de junho do ano de 1880, á cidade já estava recolhida, mas o vigário Cônego Joaquim Alves de Campos Nelson recitava o seu Breviário diante do Oratório do seu quarto.

            Um batido no porta do quarto. Surpreendido, pois estava sé em casa e vai abri-lá e dá de vista com a figura do falecido Vigário João de Castro dizendo “Não se assuste Cônego, não faço mal a ninguém!” O Cônego, animado fé-lo assentar e ouviu o seguinte – “Faleci sem celebrar duas missas por uma alma e para não continuar no Purgatório a bondade Divina permitiu vir ao senhor para celebrá-las.

            O Cônego Joaquim, impressionado tomou nota no seu caderninho de bolso e continuou – “Vai em paz, colega João de Castro, teu pedido será realizado!”.

            Desaparecendo não conseguiu dormir, e com outro padre, os dois celebraram as duas missas logo na manhã seguinte. Ao meio dia em ponto, do mesmo dia, quando, o Vigário recitava o Ângelus perante o oratório, o Padre Castro revestido de glória e formosura apareceu de novo, dizendo – “Deus te pague! Já estou na Mnasão Celeste!”, desaparecendo. O Cônego rezou um salmo e ficou tranqüilo.

            Voz de Dtna, pág. 3, 1985.