Vultos Diamantinenses

História da Xica da Silva

12-04-2014 20:21
  GRANDES MULHERES Francisca da Silva de Oliveira  A verdadeira história de Chica da Silva traça o perfil de uma mulher de personalidade e líder feminina, algo difícil em uma época marcada pela discriminação, primeiramente por ser mulher, e principalmente negra em um país...

Sérgio Rodrigo - compositor diamantinense

03-12-2013 18:28
          Matéria sobre o compositor mineiro Sérgio Rodrigo em Berlim   Festival na Alemanha apresenta estréia mundial de compositor mineiro O compositor Sérgio Rodrigo, nascido em Diamantina, foi um dos destaques da quarta edição européia do ZEITKUNST, festival...

Família Câmara

05-09-2013 09:07
Os Câmaras são um ramo da família Gonçalves Zarco, de Portugal.  João Gonçalves Zarco era navegador e Fidalgo português da casa do infante Dom Henrique comandante das caravelas.  Descobriu a ilha de Porto Santo (1418) com Tristão Vaz Teixeira. depois a ilha da Madeira (1419) com...

Família Matta Machado- primeiro banco particular fundado em Minas Gerais

01-09-2013 15:35
A biografia dos homens do passado, é necessário para que a geração de hoje a conheça. A Diamantina teve homens de valor, e no entanto são desconhecidos e mesmo esquecido pelos parentes. Aqui cito por exemplo, o Capitão João da Mata Machado, chefe da tradicional família Mata. Foi um homem bom,...

A família Olímpio Mourão

01-09-2013 14:58
O casamento de Olímpio Mourão com D. Mariana Corrêa  de Oliveira Mourão foi no dia 3 de fevereiro de 1877. Desse matrimônio advieram dezesseis filhos chegando treze á idade adulta, visto que três morreram crianças.  São os seguintes os que chegaram a adultos: Francisco Salles; Maria...

Os últimos anos de Olímpio Mourão

01-09-2013 09:49
 No dia 3 de fevereiro de 1927, o casal Olímpio-Mariana lúcido e em bom estado de saúde, completou os cinquenta anos de matrimônio, celebrando as bodas de ouro.   É certo que, anos antes Olímpio Mourão havia sentido sintomas de angina-pectoris e vivia usando de precauções para evitar...

Antônio Tôrres

15-08-2013 11:31
  ANTÔNIO TORRES (31/10/1885 – 17/07/1934)   Antônio dos Santos Torres, nascido em 31 de Outubro de 1885 na cidade de Diamantina – MG, filho do ourives Vicente Pereira Guimarães Torres e Maria Amélia dos Santos Torres, obteve sua formação na Escola Normal e no...

Dr. Pedro Mata Machado

05-01-2013 09:45
Filho de uma importante e tradicional família mineira, nasceu Dr. Pedro Mata , em Diamantina, a 29 de janeiro de 1865.   Iniciou os eus primeiros estudos na mesma cidade, partindo, mais tarde, para Ouro Preto afim de continuá-los, e daí para São Paulo, em cuja Faculdade de Direito...

Olímpio Mourão

03-01-2013 09:45
Olímpio Julio de Oliveira Mourão  Foi um autêntico chefe político mineiro dos fins do século passado e primeiras décadas do século XX.  Nasceu em Diamantina, no dia 8 de Março de 1857.   Fez os primeiros estudos em escolas particulares da mesma cidade. Completou-os depois...

Padre Belchior e D. Pedro I

11-09-2012 19:03
Comemora-se a 8 de dezembro de 2004, duzentos e vinte nove anos do nascimento de Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, diamantinense dos mais ilustres, com participação destacada na Independência do Brasil.             Filho de Belchior...
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Vultos Diamantinenses

    Dr. Lucindó Pereira Passos Filho - é certo que nasceu  em Diamantina, não se conhecendo entretanto a data do nascimento. Muito amigo do poeta Raimundo Correa ... falava várias línguas, como Latim, italiano, inglês, francês e alemão. Era pianista eximio.

    Deixou muitas obras Virgilianas, Quatro Poemetros de Long Fellow, Novos Virgilianas e Flores Exótica. E outros trabalhos como "O Visconde de Araxá e Estudos da Língua Portuguesa".

    Como médico, dedicou-se á profissão como um verdadeiro sacerdócio, cuidando principalmente dos pobres. Morreu pobre, em Vassouras, em 1º de Julho de 1896. ( do jornal A Estrela Polar).

    Antonio Torres - nascido em Diamantina, estudou no Seminário onde ordenou padre. Desde cedo, revelou singular talento, muito inteligente e grande poeta. Deixou a batina e no Rio dedicou-se ao jornalismo e foi considerado o maior panfletário brasileiro.

    A "gazeta de Noticias" atingiu grande tiragem graças aos artigos que escrevia.

    Deixou muitas obras em prosa e verso: Carmen Tropicale, Verdades Indiscretas, Prós e Contras, Pasquinadas Cariocas.

    Nomeado consul brasileiro na Inglaterra de lá continuou escrevendo para a gazeta.

    Regressando da Inglaterra escreveu um livro de crítica que provocou grande agaitação na colônia portuguesa "Razões da Inconfidência."

    Seu estilo inconfundível é bom e agradável.

    Foi também consul brasileiro na Alemanha, em Hamburgo, onde faleceu confortado com os sacramentos da igreja. (do jornal A Estrela Polar).

ARTUR QUEIROGA 

     Foi um dos maiores e mais queridos tribunos populares de Diamantina. Grande orador e poeta. Nasceu em Diamantina no dia 6 de junho de 1866 e faleceu em Sete Lagoas a 12 de maio de 1926.

    Foi professor primário em Minas Novas, mas, com idéias mais elevada, deixou a escola voltando para Diamantina, para lecionar Geografia e História do Brasil.  Redigiu no jornal "O Norte", semanário de nítida feição política e defensor dos interesses da região.

    Em 1903 o povo elegeu-o deputado estadual, exercendo o mandato até 1907. Depois foi Inspetor do Ensino. Faleceu ocupando este cargo.

PADRE JOSÉ CAROLINO DE MENEZES

    Estudou no Seminário de Diamantina. Depois de ordenado exerceu como vigário durante muitos anos em diversas cidades mineiras.

Admirador dos Franciscanos, iniciou anos depois o noviciando no Convento de Recife, a 7 de dezembro de 1913, recebendo sobre a batina de frade menor, com o nome de Pedro de Alcântara.

    Militou na imprensa, retirou-se com o pseudônimo de "Patativo", e como poeta deixou centenas de poesias. Depois dos setenta anos, voltou a terra natal e foi nomeado Capelão do "Pão de Santo Antônio".

    Nasceu em Diamantina aos 18 de dezembro de 1867 e faleceu na Santa Casa de Caridade a 21 de junho de 1940. Deixou inédito "Espelho Dágua", que seria publicado e vendido em benefício das "Servas dos Pobres", de Curvelo. Porém nunca foi publicado devido as críticas.  Foi também redator da "Estrela Polar", órgão oficial do arcebispado.

    MAESTRO FRANCISCO NUNES

    Filho do grande músico Francisco Nunes Neto Leão, nasceu Franscisco Nunes em Diamantiuna aos 14 de maio de 1875.

    Matriculou-se no Instituto Nacional de Música da Capital Federal de lá recebeu o primeiro prêmio.

    Começou a lecionar arte no Ginásio de Petrópolis e depois gratuaitamente no Liceu de Artes e Ofícios do Rio, alcançando a cadeia no Instituto Nacional de Música, onde foi professor de clarineta, tendo seidno considerado o primeiro clarinetista da América do Sul.

    Em 1908 foi encarregado de organizar a orquestra da Exposição Nacional, que realizou naquele ano, comemorando á abertura dos portos do Brasil. Em 1912 fundou a Sociedade de Concertos Sinfônicos  "Leopoldo Miguez", e em 1922 a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, regendo-a muitos anos com o maestro Francisco Braga.

    Sua principais composições: A grande Valsa  de Concerto, Melodia Sinfônica, A Grande Marcha Sinfônica do Rei Alberto, Uma Gavota, Uma Polonaise e principalmente Prelúdio Coral e Fuga, que também foi executada pela orquestra de Viena, sob a direção de Felix Weigartner.

    Vindo para Belo Horizonte em 1924, fundou o Conservatório Mineiro de Música do qual foi o primeiro diretor. Em 1925 reorganizou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de Belo Horizonte. Faleceu em agosto de 1934.

    O prefeito Otacilio Negrão de Lima em uma homenagem mandou que o teatro construído no Parque Municipal trouxesse no seu pórtico o seu nome.

    Na rua do Carmo na casa nº 6 viveu o poeta romântico João Júlio dos Santos (1844-1872), cuja obra mais tarde foi reunida e publicada em 1920 por seu sobrinho Monsenhor Felisberto Edmundo Silva, com o título de "Auroras de Diamantina" .

    Dr. Francisco Correa Ferreira Rabelo

    Politico Liberal, aboliconista, nasceu a 15 de junho de 1843, em Extração, distrito de Diamantina.

    Desde de criança mostrou seu carater intrépido e espírito de iniciativa. Aos 8 anos de idade faltando certo artigo de necessidade em Curralinho, dispo-se a vir buscá-lo em Diamantina, fazendo a viagem de duas léguas sozinho.

    Fez os primeiros estudos em Curralinho, passando para São Paulo, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Depois de formado fixou residência no Serro, voltando depois para Diamantina, onde exerceu magistratura. Aqui foi o Promotor Eleito Deputado pelo Partido Liberal.

    Quando Juiz Municipal em Diamantina, desassombradamente reagiu conta intromisso indélita do Presidente da Província Andrada Figueiras, com pretensões a orientar a magistratura.

    Aboliconista, combativo.

    Foi casado com D. Gabriela Mata Machado.

    Ocupou a cadeira de Filosofia no Externato Diamantinense.

    Eleito Deputado geral, trabalhou pela abolição da escravidão.

    Dissolvida a Câmara, voltou para Diamantina.

    Republicano, foi novamente eleito Deputado, após proclamação da República.

    Desgostoso com a política adoeceu e de volta a Diamantina veio a falecer aos 21 de julho de 1892. Voz de Diamantina, 1977.