Colégio Nossa Senhora das Dores
O Colégio Nossa Senhora das Dores, foi fundado por D. João Antônio dos Santos, primeiro Bispo de Diamantina, desde logo foram convidadas pra dirigi-lo as Irmãs de Caridade, Filhas de São Vicente de Paulo, que aqui chegaram a 21 de julho de 1867, em companhia do Padre Bartolomeu Sipolis, em, que foi também o primeiro superior do Seminário.
A primeira Superiora foi a Irmã Mantel, que trabalhou com demodo com as sete primeiras Irmãs, Martha Monoyeur, Izabel Charzey, Maria Tereza Draulette, Josefina Perrim, Vicência Rodieq, Antoinette Lobo, Luiza Duroux. Além da Irmã Mantel, o Colégio teve como Superioras as Irmãs Dupire, Michel, Russon, Braga, Machado, Magalhães, Oviedo, Baeta, Salles, Cunha, e atualmente é o Colégio dirigido pela Revda Irmã Guimarães, que com extratordinário dinamismo vem trabalhando para dota-lo de melhores condições, construindo moderníssimo prédio.
Por ele tem passado gerações e gerações, preparadas para a ciência e para fé. Muitias ocupando posição de destaque na sociedade mineira. Por muito tempo foi o único Colégio da região, para ele convergindo as moças de todo este nordeste mineiro. Ganhou fama e foi sempre reputado como um dos mais modelares estabelecimentos de ensino do Estado de Minas.
Ao lado do Colégio funciona um Orfanato de moças, que tem amparado e orientado para a vida, centenas de moças; e mais um Grupo Escolar que tem prestado incalculáveis benefícios á criançada diamantinense.
Ficaram na lembrança dos diamantinenses e de quantas moças passaram pelo tradicional estabelecimento, os nomes das notáveis Irmãs: Marta de Montedônio, Eugenia Cota, Luiza Difour, fundadora da Protetora da Infância, Vitória, que tanto bem fez á Juventude Feminina de nossa terra, Vicência Rabelo, eximia harmonista, Maria Luiza Dias, Margarida Jardim e tantas outras, que também se celebrisaram pela sua piedade e porque não dizer, pela sua santidade mesmo.
Os festejos contarão com a presença de numerosas ex-alunas, de que aqui estarão mais uma vez numa demonstração de carinho e gratidão ás antigas mestras.
A Estrela Polar, Centenário do Colégio Nossa Senhora das Dores, pág. 1, 1967.