Dr. Pedro Mata Machado

05-01-2013 09:45

Filho de uma importante e tradicional família mineira, nasceu Dr. Pedro Mata , em Diamantina, a 29 de janeiro de 1865.

  Iniciou os eus primeiros estudos na mesma cidade, partindo, mais tarde, para Ouro Preto afim de continuá-los, e daí para São Paulo, em cuja Faculdade de Direito concluiu o curso em 1889.

  Voltando a Minas, começou as atividades de sua carreira.

  Foi promotor de justiça, em Diamantina. Na primeira Câmara da cidade após a proclamação da República, foi o Dr. Pedro Mata presidente da Intendencia Municipal.

  No jornalismo teve grande atividade, destacando-se como homem probo e combativo, dedicando aos interesses do povo. Quando ainda em São Paulo, foi redator chefe do "Liberal Acadêmico". Em Minas foi, foi redator fundador da "Cidade de Diamantina", colaborando também na segunda faseda "Idea Nova".

  Ingressando na política local, fez-se eleger senador estadual durante o governo de João Pinheiro, posto que ocupou com raro brilhantismo. Mais tarde, nos governos Bueno Brandão e Artur Bernardes , foi deputado federal, um ano em cada legislatura. No Congresso, sempre defendeu com ardor e pertinência a política da Agricultura, atividade em que via a salvação nacional.

 

   Na cadetra da Faculdade de Direito de Belo Horizonte, continuava a pregar a doutrina da gleba, como imperiosa para a salvação nacional.

   Panfletista notável, continuou pela pena defender ás suas ideias pois bem do país e pelas classes desfavorecidas.

  No governo Olegário Maciel foi membro do Conselho Consultivo do Estado.

  Em 1933, foi eleito deputado a Assembleia Constituinte Nacional. Um ano depois, foi ainda eleito deputdo federal, cadeira que ocupou  até o golpe de estado de 1937.

  Deixou muitos trabalhos impressos, de que se podem citar, principalmente, os seguintes:

"Ensino gratuito de Agricultura Racional"; "Civilização artificial"; "Um programa"; "Esboço de um Curso de Extensão Universitária"; "Traços biográficos do Dr. João  da Mata Machado", "Voz do Povo". Este último era um panfleto político de pulbicação mensal.

  Faleceu, em Belo Horizonte, no dia 18 de junho de 1944.

MOURÃO, Paulo Kruger Corrêa, A Estrela Polar - Tijucanos e Diamantinenses ilustres, pág. 3, nº1, 1952, Diamantina.