Mais efemérides
1778- Carta régia ao Governador da Capitania enviando cópia de outra, dirigida ao Vice-Rei do Brasil, acerca do descobrimento que se fez de um grande contrabando de diamantes e ouro.
1726- Ordem régia ao Governador da Capitania estabelecendo iníquias restrições aos direitos dos homens de cor ou de origem africana, impedindo-lhes a ocupação de cargos ou empregos que especifica. Estas odiosas proibições contrastam com a liberdade do alvará de 4 de abril de 1775 relativamente aos índios, no qual se dispõe que os portugueses ou portuguesas que casarem com índias ou índios não ficam com infâmia alguma; antes, se farão dignos da real atenção etc. Também o Vice-Rei do Brasil, por portaria de 6 de agosto de 1771, mandou dar baixa do posto de capitão-mor a um índio porque, "sem atenção ás distintas mercês com que o havia honrado o rei, se mostrara de tão baixos sentimentos que casara com uma preta, manchando o seu sangue com esta aliança..."
Contra os africanos e seus descendentes é que se mostrava instransigente o inculcado puritanismo do governo português, neste caso, além de absurdo e ridículo, claramorsamente ingrato, porque ao africano devia Portugal tudo que lhe dava o Brasil.
1809 John Mawe. (...) Neste ponto equivocou-se o ilustrado viajante. Podemos de memória citar o nome de um seu digno compatriota que, cerca de vinte anos antes, residia na capitania de Minas Gerais: o irlandês Nicolau Jorge, empregado na junta da administração Diamantina, entusiasta da nossa terra, que esteve por vezes em Vila Rica e que, se não fora inglês, teria sido talvez um dos inconfidentes de 1789, em cuja devassa faz-se menção de seu nome e de sua frase merecedora de registro: "O Brasil seria um dos primeiros países do mundo se fosse livre!" A retificação, pois, vale também como um tributo á memória honrada de Nicolau Jorge.
1736- Decreto mandando levantar quatro intendências em Minas Gerais, a saber: em Vila Rica, Em São João Del Rei ( no Rio das Mortes), em Sabará e Serro Frio.
1714- Criação da Vila do Príncipe (hoje cidade do Serro) e da Vila Nova da Rainha (hoje cidade de Caeté) pelo Governador D. Brás Baltazar da Silveira.
1861- É expedido, sob o nº 49, o regulamento da lei mineira nº 1.064, que reformou o ensino público e particular na província.
1864- D. João Antônio dos Santos, primeiro Bispo de Diamantina, toma posse de sua diocese, efetuando-se no 1º de maio seguinte a solenidade de sagração.
1741- Portaria ao Governador da Capitania aprovando as condições e o contrato dos diamantes, no qual estipulou cobrar-se, por cada pessoa que minera e se ocupa na extração dos mesmos, 230$000; e ordena que o serviço do Ribeirão do Inferno se não conceda sem segunda ordem.
1823- Decreto imperial. Manda criar uma Guarda Civica nos dsitritos diamantinos na província de Minas Gerais, composta de empregados públicos e de indivíduos não sujeitos ao recrutamento da 1ª e 2ª linha. A dita Guarda devia constar de dois esquadrões, tendo, entre oficiais e praças, 242 pessoas armadas com espadas e pistolas fabricadas com ferro das minas da província, sendo as fardas e calças de fazenda de algodão manufaturadas também na província.
1845 - Com Te Deum, música, iluminação pública, fogos de artíficios e outras ruidosas manifestações, é recebida na Comarca do Serro Frio a grata nova de estar finda a desastrosa guerra civil do Rio Grande do Sul. Os festejos continuaram até o dia 13.
1845 - A cidade de Diamantina recebe entre festivas demonstrações a jubilosa notícia da pacificação do Rio Grande do Sul, após longos anos de agitação, de ruína e de sangue. Foi geral por esse motivo o contentamento popular.
docs.google.com/open?id=0B3wFMO6t-4VEODg2NWQzOGUtNTFhNS00OGViLThmMDctYWI0NzQyOWJjNGRj Documentos da Revista do Arquivo Público Mineiro - Distrito Diamantino