vários e a Lenda do Mestre Preto

04-04-2011 23:10

    Jerônimo Pinto de Mendonça - Capitão Mendonça - Capitão do Mato 1760 - Intendente João da Rocha Dantas.

    - Alvará 03 de março de 1741 - "Esse Alvará mandava o escravo fugido, Calhambola, preso pela primeira vez em Quilombo, fosse marcado com um ferro em brasa pondo-lhe um F, na espada e que recidindo-se lhe cortasse uma orelha. O Capitão Mendonça.

    No ano de 1764 - pelos lados de Bom Sucesso, Rainha, Coronel, Santa Maria, Itaipava existia um terrível Quilombo.

    O garimpeiro quando trabalhava só, chamava-se de faiscador.

    Por causa do garimpeiro João Cláudio Costa Pereira, foram despejados 43 pessoas do Arraial do Tejuco e o garimpeiro tinha a audácia de escrever para o comandante das tropas dando-lhe sua notícia. O desafiava sempre.

    Os espiões de João da Costa sempre informava onde estava a Cavalaria dos Dragões.

    Quando um mineiro descobria uma lavra de ouro, junto dela logo construía um pequeno rancho. Se tinha família, o construía mais espaçoso. Se aparecia um vieiro ou uma pinta de ouro ou algum novo descoberto na vizinhança, o mineiro cobria de telha o seu casebre, ou fazia outras benfeitorias. Se a lavra fosse rica, logo vinha outros mineiros que iam estabelecendo e logo transformavam num arraial, construindo igrejas, melhorando as edificações, etc.

    Em 1779 na rua do Macau de Baixo tinha unidas doze casas.

    A única casa que tinha no Rio Grande na beira do Córrego, havia uma porta secreta que dava para os terrenos que ficava encobertos pelos arvoredos nas margens dos rios com montões e pedras e com escavações profundas. A tradição conta que no ano de 1750 aí habitava um preto velhto liberto, que o povo chamava de Mestre Preto e que se dizia feiticeiro porque fazia muitos curas com raízes do mato que só ele conhecia. Trabalhava na gupiara do rio todos os dias onde tirava um vintém de outro, nem mais e nem menos.

    Conta-se que o Mestre Pedro tinha uma fortuna, porém desapareceu sem deixar vestígios. A lenda espalhou que o diabo tinha carregado com ele porque a meia noite do dia que desapareceu o ar estava empregnado de cheiro de enxofre, Outros diziam que tinham assassinado-o. Depois do seu desaparecimento o seu casebre ficou desoocupado. Neste casebre tinha um alçapão que era escondido do qual dava a uma sla escupida na piçarra feito pelo garimpeiro.

    João Dias Tinoco era um ferreiro que morava no Arraial de Baixo.

    Teve no Tijuco o nobre inglês Lorde William Gilles, que voltava das suas excursões mineralógicas. Para que ele pudesse entrar na Demarcação Diamantina foi preciso apresentar ao Intendente os seus passaportes e títulos Joaquim Felício dos Santos.