Vultos Diamantinenses

contos de Edgar da Matta Machado

12-06-2012 19:11
TIJUCO – LENDAS E TRADIÇÕES Edgard Matta Machado Edgard da Matta Machado (nome literário Edgard Matta) nasceu em Ouro Preto a 21 de outubro de 1878(1) e faleceu em Diamantina a 26 de fevereiro de 1907 com apenas 28 anos de idade. Filho de João da Matta Machado e de Luiza Henriqueta Bessa da...

João Felicio dos Santos

12-06-2012 18:58
Biografia João Felicio dos Santos Nasceu na comarca de Mendes, Estado do Rio de Janeiro, em 14 de março de 1911. Sobrinho do historiador mineiro Joaquim Felício dos Santos, de Diamantina, foi jornalista, publicitário e funcionário...

analise da obra memórias do distrito diamantino de joaquim felicio dos santos

12-06-2012 18:54
Um estudo sobre a obra de Joaquim Felício dos Santos MEMÓRIAS DO DISTRITO DIAMANTINO   Eliana Vinhaes   Autora: Profa. Ms. Eliana Vinhaes Professora de História da UERJ, UGF e Estácio. Mestre em História Social do Brasil pela UFRJ,...

Joaquim Felício dos Santos

12-06-2012 18:21
JOAQUIM FELÍCIO DOS SANTOS   Texto produzido por Luciana Alves França e Raquel Elisa Vianna   Dados biográficos   Joaquim Felício dos Santos nasceu na Vila do Príncipe, atual cidade do Serro/MG, a 1º de fevereiro de 1828. Seu pai era funcionário da Real Fundição de Ouro...

Tipo popular

16-03-2012 00:37
docs.google.com/document/d/1OKF1abARlKniiGr_zEZGowfPVmgprgX2REGeN5E2q7Q/edit  Aprijo

Aureliano Lessa

16-03-2012 00:35
docs.google.com/document/d/12newXqKtgLm4cfs58wtlnhgoXWYXO-mbUmSyOXa8Oyk/edit   Aureliano Lessa

Barão de Paraúna

15-08-2011 13:27
    Aos 18 de junho de 1822, nasce Antônio Moreira da Costa, Barão de Paraúna. Exercendo o ofício da mineração foi bafejado pela sorte duas vezes. Era capitão da Guarda Nacional, casado com a prendada D. Querubina Augusta Moreira, o astro de Diamantina. Em 6 de julho de 1889 foi...

José Joaquim Emérito Lobo de Mesquita

03-06-2011 09:10
        No ano de 1944, Curt Lange foi convidado pelo Diretor de Educação e Saúde de Belo Horizonte por Dr. José Guimarães Menegale  para assessorá-lo na formação definitiva da Orquestra Sinfônica de Belo Horizonte.         Nas...

O Laport

18-05-2011 22:22
    Não me lembro bem quando o vi pela primeiva vez. Entretanto, recordo-me perfeitamente do Laport.     Alto e magro, andar macio e requebrado, moreno, com a cara pintada de escorbuto, cabelos anelados, abundantemente contornados pelas grandes abas de seu velho chapéu...

Parte da história da Inconfidência Mineira

08-04-2011 22:19
    Uma das figuras de grande atuação e valor na conjuração foi o Padre José da Silva Rolim, homem abastado e culto. Filho do Sargento Mor José da Silva Rolim de Oliveira, Caixa da Régia Extração dos Diamantes, no Tijuco (atual Diamantina) e de Ana Joaquina Rosa, nasceu o padre Rolim...
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Vultos Diamantinenses

    Dr. Lucindó Pereira Passos Filho - é certo que nasceu  em Diamantina, não se conhecendo entretanto a data do nascimento. Muito amigo do poeta Raimundo Correa ... falava várias línguas, como Latim, italiano, inglês, francês e alemão. Era pianista eximio.

    Deixou muitas obras Virgilianas, Quatro Poemetros de Long Fellow, Novos Virgilianas e Flores Exótica. E outros trabalhos como "O Visconde de Araxá e Estudos da Língua Portuguesa".

    Como médico, dedicou-se á profissão como um verdadeiro sacerdócio, cuidando principalmente dos pobres. Morreu pobre, em Vassouras, em 1º de Julho de 1896. ( do jornal A Estrela Polar).

    Antonio Torres - nascido em Diamantina, estudou no Seminário onde ordenou padre. Desde cedo, revelou singular talento, muito inteligente e grande poeta. Deixou a batina e no Rio dedicou-se ao jornalismo e foi considerado o maior panfletário brasileiro.

    A "gazeta de Noticias" atingiu grande tiragem graças aos artigos que escrevia.

    Deixou muitas obras em prosa e verso: Carmen Tropicale, Verdades Indiscretas, Prós e Contras, Pasquinadas Cariocas.

    Nomeado consul brasileiro na Inglaterra de lá continuou escrevendo para a gazeta.

    Regressando da Inglaterra escreveu um livro de crítica que provocou grande agaitação na colônia portuguesa "Razões da Inconfidência."

    Seu estilo inconfundível é bom e agradável.

    Foi também consul brasileiro na Alemanha, em Hamburgo, onde faleceu confortado com os sacramentos da igreja. (do jornal A Estrela Polar).

ARTUR QUEIROGA 

     Foi um dos maiores e mais queridos tribunos populares de Diamantina. Grande orador e poeta. Nasceu em Diamantina no dia 6 de junho de 1866 e faleceu em Sete Lagoas a 12 de maio de 1926.

    Foi professor primário em Minas Novas, mas, com idéias mais elevada, deixou a escola voltando para Diamantina, para lecionar Geografia e História do Brasil.  Redigiu no jornal "O Norte", semanário de nítida feição política e defensor dos interesses da região.

    Em 1903 o povo elegeu-o deputado estadual, exercendo o mandato até 1907. Depois foi Inspetor do Ensino. Faleceu ocupando este cargo.

PADRE JOSÉ CAROLINO DE MENEZES

    Estudou no Seminário de Diamantina. Depois de ordenado exerceu como vigário durante muitos anos em diversas cidades mineiras.

Admirador dos Franciscanos, iniciou anos depois o noviciando no Convento de Recife, a 7 de dezembro de 1913, recebendo sobre a batina de frade menor, com o nome de Pedro de Alcântara.

    Militou na imprensa, retirou-se com o pseudônimo de "Patativo", e como poeta deixou centenas de poesias. Depois dos setenta anos, voltou a terra natal e foi nomeado Capelão do "Pão de Santo Antônio".

    Nasceu em Diamantina aos 18 de dezembro de 1867 e faleceu na Santa Casa de Caridade a 21 de junho de 1940. Deixou inédito "Espelho Dágua", que seria publicado e vendido em benefício das "Servas dos Pobres", de Curvelo. Porém nunca foi publicado devido as críticas.  Foi também redator da "Estrela Polar", órgão oficial do arcebispado.

    MAESTRO FRANCISCO NUNES

    Filho do grande músico Francisco Nunes Neto Leão, nasceu Franscisco Nunes em Diamantiuna aos 14 de maio de 1875.

    Matriculou-se no Instituto Nacional de Música da Capital Federal de lá recebeu o primeiro prêmio.

    Começou a lecionar arte no Ginásio de Petrópolis e depois gratuaitamente no Liceu de Artes e Ofícios do Rio, alcançando a cadeia no Instituto Nacional de Música, onde foi professor de clarineta, tendo seidno considerado o primeiro clarinetista da América do Sul.

    Em 1908 foi encarregado de organizar a orquestra da Exposição Nacional, que realizou naquele ano, comemorando á abertura dos portos do Brasil. Em 1912 fundou a Sociedade de Concertos Sinfônicos  "Leopoldo Miguez", e em 1922 a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, regendo-a muitos anos com o maestro Francisco Braga.

    Sua principais composições: A grande Valsa  de Concerto, Melodia Sinfônica, A Grande Marcha Sinfônica do Rei Alberto, Uma Gavota, Uma Polonaise e principalmente Prelúdio Coral e Fuga, que também foi executada pela orquestra de Viena, sob a direção de Felix Weigartner.

    Vindo para Belo Horizonte em 1924, fundou o Conservatório Mineiro de Música do qual foi o primeiro diretor. Em 1925 reorganizou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de Belo Horizonte. Faleceu em agosto de 1934.

    O prefeito Otacilio Negrão de Lima em uma homenagem mandou que o teatro construído no Parque Municipal trouxesse no seu pórtico o seu nome.

    Na rua do Carmo na casa nº 6 viveu o poeta romântico João Júlio dos Santos (1844-1872), cuja obra mais tarde foi reunida e publicada em 1920 por seu sobrinho Monsenhor Felisberto Edmundo Silva, com o título de "Auroras de Diamantina" .

    Dr. Francisco Correa Ferreira Rabelo

    Politico Liberal, aboliconista, nasceu a 15 de junho de 1843, em Extração, distrito de Diamantina.

    Desde de criança mostrou seu carater intrépido e espírito de iniciativa. Aos 8 anos de idade faltando certo artigo de necessidade em Curralinho, dispo-se a vir buscá-lo em Diamantina, fazendo a viagem de duas léguas sozinho.

    Fez os primeiros estudos em Curralinho, passando para São Paulo, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Depois de formado fixou residência no Serro, voltando depois para Diamantina, onde exerceu magistratura. Aqui foi o Promotor Eleito Deputado pelo Partido Liberal.

    Quando Juiz Municipal em Diamantina, desassombradamente reagiu conta intromisso indélita do Presidente da Província Andrada Figueiras, com pretensões a orientar a magistratura.

    Aboliconista, combativo.

    Foi casado com D. Gabriela Mata Machado.

    Ocupou a cadeira de Filosofia no Externato Diamantinense.

    Eleito Deputado geral, trabalhou pela abolição da escravidão.

    Dissolvida a Câmara, voltou para Diamantina.

    Republicano, foi novamente eleito Deputado, após proclamação da República.

    Desgostoso com a política adoeceu e de volta a Diamantina veio a falecer aos 21 de julho de 1892. Voz de Diamantina, 1977.