As rodoviárias clandestinas de Diamantina

03-04-2011 18:27

    No início da Década de 1960, os ônibus das empresas Santo Antônio e da Peixe Vivo que faziam a linha Diamantina Belo Horizonte, saíam da porta do Café Central do saudoso Sady Vidigal na rua da Quitanda, assim como também os da empresa São Geraldo, de Geraldo Maria que ligava Diamantina á Capelinha. Mas o espaço ficou pequeno devido o número de Jardineira ter aumentado. Então Dr. Silvio Felício, o prefeito da época passou a rodoviária para frente da Prefeitura, enquanto ele terminava a rodoviária do Largo Dom João, iniciada pelo seu antecessor o prefeito Geraldo Édison do Nascimento.

    Logo no início da década de 70, tendo ainda a administração de Dr. Silvio, houve a inauguração oficial da Rodoviária de Diamantina, onde foi realizada uma grande festra, com a presença de inúmeras autoridades municipais e estaduais, além do povo de Diamantina. Ouviu-se o Hino Nacional e uma grande foguetaria, digna daquela festa, pois era a primeira rodoviária  da terra de Domingos José de Almeida, que a partir daquela data iria funcionar na cidade Alta.

    Foi uma grande conquista da administração da época e do povo diamantinense.

    Por longos anos a nossa rodoviária do largo D. João vem servindo os diamantinenses.

    Mas de uns anos prá cá, com a incidência dos táxis de outras cidades vindo á Diamantina para trazer os seus passageiros á terra de JK, passou a ter rodoviárias clandestinas, ao lado da Catedral, são os táxis de Gouveia. Na rua Macau de Baixo e a Praça JK, os táxis de Felício dos Santos, Rio Preto e outras localidades; com isto enchendo ainda mais o nosso caótico trânsito. Assim surgiram as rodoviárias clandestinas na nossa cidade, o pior disto tudo é que ninguém fala nada.

    Será que o no final do governo do Padre Gê, ele não poderia dar uma olhadinha nesta situação?