Aninha Garrincha

Diamantina -1888

07-05-2017 16:58
Diamantina—1888.     No decênio de 1885 a 1895, morávamos, em Diamantina, numa casa de dois andares, á rua Atrás da Sé. Pouco adiante, na descida para a Cavalhada Nova, era a casa do velho farmacêutico Manoel Procópio AlvesFerreira e D. Jacinta, com vários filhos, entre outros...

Causos Antigos

07-05-2017 08:53
Casos Antigos Ciro Arno - Tempos Ido.   Antigamente em Diamantina, o comércio abria às sete horas da manhã e  fechava às nove da noite, nem  dia de descanso para os empregados, mesmo nos domingos e feriados. Só  "O Grande Empório do Norte, de Mota &...

D. Joaquina e um sonho

01-10-2013 10:28
  Entre Diamantina e o Serro em formosa baixada, cercada por um círculo de altas montanhas, ficava a fazenda de D. Joaquina. A casa principal era uma magnifica construção do século XVIII, tendo do lado do nascente uma explêndida varanda larga a que se tinha acesso por uma escada exterior....

3 Parte - A história do Brasil no ano 2000 - contada por Joaquim Felício dos Santos

03-09-2013 11:08
REVISTA DO LIVRO Segue a descrição de todos os lugares e cidades das margens do Rio das Velhas por onde passara S. M.; de seus principais edifícios, de seus estabelecimentos industriais e científicos, população, comércio, indústria, ilustração, riquezas, etc. Sabará é a estação terminal, ou antes,...

2 parte - A história do Brasil no ano 2000 - contada por Joaquim Felício dos Santos

03-09-2013 11:05
Caricatura de José de Alencar, Ministro da Justiça, com a legenda: Dire qu'un homme qui se servait si bien de lo. plume et de la lY?'e, et qui cultivait de si belles [ieurs dans le jardin des lettres a abandonné tout cela pour prendre une ache de bucheron. Ba-ta-c1an, 29 Aoüt...

1 parte - A História do Brasil no ano 2000 contada por Joaquim Felício dos Santos

03-09-2013 11:03
JOAQUIM FELÍCIO DOS SANTOS   PAGINAS DA HISTORIA DO BRASIL ESCRITA NO ANO DE 2000* p( Excertos ) (" ) Publicando no seu caderno de Inéditos uma obra que, embora estampada, na verdade se conservou desconhecida da quase totalidade da crítica e do público, a "Revista do Livro"...

Cavaleiros do Diabo - sociedade secreta (Diamantina)

11-09-2012 18:25
No decênio de 1855 a 1865, existia em Diamantina uma original sociedade secreta, constituída por moços das principais famílias e alguns elementos das classes baixas da cidade, intitulada “Os Cavaleiros do Diabo”, cujo fim era se divertirem á custa do povo, com troças excêntricas e...

Tipos populares

11-09-2012 18:20
            O Parentinho. – Augusto Teixeira Gente, por alcunha O Parentinho, por tratar todo mundo de parente, era nessa época um velho branco, quase completamente calvo, de grande nariz, sempre vestido de preto, de pernas esguias e um pouco...

O tesouro do escravo Isidoro na Serra do Isidoro

31-03-2011 06:56
    Segundo o sr. Vicente Espírito Santo  - "Eram dois amigos que sairam de casa a procura de trabalho e foram exbarrar no garimpo. Encontrou um senhor que estava cansado de lutar contra o garimpo foi quando o velho contou a eles uma história. Que existe uma lapa que tem um...

Um caso curioso

20-03-2011 20:21
Um caso Curioso Conta á tradição que na noite do dia 17 de junho do ano de 1880, á cidade já estava recolhida, mas o vigário Cônego Joaquim Alves de Campos Nelson recitava o seu Breviário diante do Oratório do seu quarto.             Um batido...
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Um conto

    Conta-se que em 1860, o operário mestre Antônio José Duarte de Araújo Goudim, que exercera também o magistério primário, nesta cidade, fora convidado pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis do Macau, para dourar os novos altares laterais de sua igreja.

    Executando o serviço, que até hoje, está bem conservado, o mestre Goudim apresentou á mesa administrativa da Ordem, a conta pelo seu serviço.

    Esta, porém, achando exagerado o preço, recusa-se a pagar, convocando uma assembléia extraordinária dos irmãos, afim de deliberarem a respeito. Mestre Goudim comparece a reunião, e o Sindico da Ordem, João Nepomunceno de Aguiar, declara á Assembléia que a Ordem não podia pagar a douração pelo preço pedido.

    O Mestre Goudim, percebendo que a mesa não ia decidir a seu favor, dispara a chorar, como se fosse uma criança, tocando o coração do Sindico, homem bravo, este não resiste as lágrimas do credor - Cai em prantos e pede com insistência, que se pague integralmente ao Mestre Goudim.

    Caso idêntico se deu com um pintor, que foi encarregado  de fazer pinturas na Igreja do Carmo.

    Concluído o seu trabalho, a Ordem se opôs ao pagamento, por achar muito caro o serviço.

    O pintor, indigando com a recusa da Ordem, para tirar uma vingança, antes de retirar suas latas de tinta da igreja, tranca-se na sacristia, á esquerda da nave, e deixa desenhados diversos ratos, vestido de hábito, na parede daquela dependência da igreja, com a seguinte inscriação: "Irmão do Carmo".

    Daí, proveio o apelido que o operário tinha "de Pinta-Rato". Do livro do professore J. A. Neves.