Aninha Garrincha

A fuga Trágica

16-03-2011 23:32
A fuga trágica O velho casarão do Macau do Meio, onde funciona hoje o Fórum, foi, durante muitos anos, a cadeia de Diamantina. Não o foi desde os tempos coloniais, pois a primitiva ficava no Largo do Rosário, tendo em frente o pelourinho onde foi outrora açoitado Isidoro , o mártir, aquele...

Mistério ou castigo

16-03-2011 23:30
Em Diamantina, refere-se a história do seu passado: Alguém, nesta cidade, querendo zombar dos sentimentos religiosos de outrem, isto na Sexta-feira da Paixão; mostrando-lhe 1 quilo de carne de porco que levava para casa, disse: ·        Olha, aqui... Você,...

As aventuras do João Francisco

16-03-2011 23:23
As aventuras do João Francisco Ao poeta Celso Brant. Não há cidade do interior que não tenha o seu tipo de patusco. Diamantina não faz exceção ás demais e dada a característica inteligência dos filhos da terra, o tem com mais espírito e finura que muitos outros seus colegas bufões municipais. Tais...

Fazenda da Dona Joaquina

16-03-2011 23:15
  Coincidências – Ao Revmo. Padre José Pedro Costa Entre Diamantina e o Serro, em formosa baixada, cercada por um círculo de altas montanhas, ficava a Fazenda da D. Joaquina. A casa principal era uma magnifica construção do século XVIII, tendo do lado do nascente uma explêndida varanda larga a...

Loteria

16-03-2011 23:13
Loteria O Armando de Carvalho era negociante em Diamantina, lá pelo ano de 1880. A sua loja de fazendas, calçados e armarinho, com uma seção de ferragens, era conhecida em todo o norte de Minas, e abastecia toda aquela região que tinha comércio ecom a cidade mineira. O Seu Armando era um homem...

Galo de trinta anos

16-03-2011 07:57
Um de seus amigos residente num distrito da cidade, o convidou e mais alguns companheiros, para comerem um puxado molho pardo e apreciarem uma pinga de mais de trinta anos. Este era o ponto alto do almoço, conferir a certidão de idade da branquinha, que viera pela boca do fabricante ao anfitrião....

Benção do Quadro

15-03-2011 23:35
- Licença para dois?             - Pois não!             E o padre, ao levantar a cabeça, viu um casal avançar entre as curvaturas e...

Aninha Garrincha

15-03-2011 23:32
Há alguns anos passados, ainda se viam aqui, em Diamantina, umas fotografias curiosas. Representavam um tipo feminino popularissimo naquela cidade.             Quanto fotográfico por lá aparecia retratava-a, grátis, e fazia ótimo negócio. Os...
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Um conto

    Conta-se que em 1860, o operário mestre Antônio José Duarte de Araújo Goudim, que exercera também o magistério primário, nesta cidade, fora convidado pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis do Macau, para dourar os novos altares laterais de sua igreja.

    Executando o serviço, que até hoje, está bem conservado, o mestre Goudim apresentou á mesa administrativa da Ordem, a conta pelo seu serviço.

    Esta, porém, achando exagerado o preço, recusa-se a pagar, convocando uma assembléia extraordinária dos irmãos, afim de deliberarem a respeito. Mestre Goudim comparece a reunião, e o Sindico da Ordem, João Nepomunceno de Aguiar, declara á Assembléia que a Ordem não podia pagar a douração pelo preço pedido.

    O Mestre Goudim, percebendo que a mesa não ia decidir a seu favor, dispara a chorar, como se fosse uma criança, tocando o coração do Sindico, homem bravo, este não resiste as lágrimas do credor - Cai em prantos e pede com insistência, que se pague integralmente ao Mestre Goudim.

    Caso idêntico se deu com um pintor, que foi encarregado  de fazer pinturas na Igreja do Carmo.

    Concluído o seu trabalho, a Ordem se opôs ao pagamento, por achar muito caro o serviço.

    O pintor, indigando com a recusa da Ordem, para tirar uma vingança, antes de retirar suas latas de tinta da igreja, tranca-se na sacristia, á esquerda da nave, e deixa desenhados diversos ratos, vestido de hábito, na parede daquela dependência da igreja, com a seguinte inscriação: "Irmão do Carmo".

    Daí, proveio o apelido que o operário tinha "de Pinta-Rato". Do livro do professore J. A. Neves.