Vultos Diamantinenses

Dr. Francisco Sá

01-05-2017 19:37
      Ainda sentimos a impressão dolorosa que pesa sobre Diamantina, pelo  desaparecimento desse grande amigo e benfeitor da nossa cidade, e a quem a nossa população, reconhecida, tributava uma estima excepcional, sincera e mui merecida. O notável...

Vultos Serranos

23-03-2017 23:54
PERSONAGENS DA HISTÓRIA DO SERRO FRIO – SERRANOS ILUSTRES "Muito além dos minerais ou de qualquer outra  coisa, as maiores riquezas do Serro continuam  sendo seus filhos. "À sombra do Itambé e das  montanhas frias de Minas se formou uma singular sociedade ... Ali, uma plêiade de...

vultos diamantinenses e serranos

24-12-2016 11:07
PERSONAGENS DA HISTÓRIA DO SERRO FRIO – SERRANOS ILUSTRES "Muito além dos minerais ou de qualquer outra coisa, as maiores riquezas do Serro continuam sendo seus filhos. "À sombra do Itambé e das montanhas frias de Minas se formou uma singular sociedade ... Ali, uma plêiade de...

Dom João - Primeiro Bispo de Diamanitina

25-07-2015 23:17
Currículo  -  Dom João Antônio dos Santos   A Diocese de Diamantina foi criada pela Bula Pontifícia "Gravissimum Sollicitudinis" do Papa Beato Pio IX, no dia 06 de junho...

familia mata machado 2

19-07-2015 12:03
importação de capitais dos grandes centros comerciais tornava-se uma necessidade10. Nesse ponto do texto, o Conselheiro criticou a prática rotineira dos capitalistas brasileiros aplicarem recursos vultosos em empresas que nenhuma vantagem acarretavam para o país. Em seguida, João da Mata Machado...

familia Mata Macahdo 1

19-07-2015 12:02
OS MATA MACHADO DE DIAMANTINA: NEGÓCIOS E POLÍTICA NA VIRADA DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX Marcos Lobato Martins (Professor das Faculdades Pedro Leopoldo e FAFIDIA – UEMG) Resumo: Este artigo analisa as ações políticas e empresariais dos poderosos irmãos diamantinenses Mata Machado, na virada do...

Henrique Santos Dumont

19-07-2015 10:34
Henri Dumont - Os feitos Extraordinários de um grande Diamantinense ignorado por seu povo postado em 20 de dez de 2011 05:05 por Altitude Máxima   [ 20 de dez de 2011 10:01 atualizado‎(s)‎ ] O Diamantinense Henri...

Domingos José de Almeida

29-04-2014 23:31
                            Domingos José de Almeida (Fundador da cidade de Uruguaiana –...

General Couto de Magalhães

19-04-2014 16:01
  General Couto de Magalhães durante o golpe da República em São Paulo       Na época não havia internet, mas o telégrafo cumpria bem a sua função. Na tarde de 15 de novembro de 1889, o então presidente da província de São Paulo, General Couto de Magalhães, já tinha...

Caetano Luiz de Miranda

12-04-2014 21:06
  A capitania de Minas Gerais no início dos Oitocentos, segundo a cartografia de Caetano Luiz de Miranda: informações fidedignas? Márcia Maria Duarte dos Santos Pesquisadora do Centro de Referência em Cartografia Histórica da Universidade Federal de Minas Gerais mdsantosy@yahoo.com.br - Jorge...
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Vultos Diamantinenses

    Dr. Lucindó Pereira Passos Filho - é certo que nasceu  em Diamantina, não se conhecendo entretanto a data do nascimento. Muito amigo do poeta Raimundo Correa ... falava várias línguas, como Latim, italiano, inglês, francês e alemão. Era pianista eximio.

    Deixou muitas obras Virgilianas, Quatro Poemetros de Long Fellow, Novos Virgilianas e Flores Exótica. E outros trabalhos como "O Visconde de Araxá e Estudos da Língua Portuguesa".

    Como médico, dedicou-se á profissão como um verdadeiro sacerdócio, cuidando principalmente dos pobres. Morreu pobre, em Vassouras, em 1º de Julho de 1896. ( do jornal A Estrela Polar).

    Antonio Torres - nascido em Diamantina, estudou no Seminário onde ordenou padre. Desde cedo, revelou singular talento, muito inteligente e grande poeta. Deixou a batina e no Rio dedicou-se ao jornalismo e foi considerado o maior panfletário brasileiro.

    A "gazeta de Noticias" atingiu grande tiragem graças aos artigos que escrevia.

    Deixou muitas obras em prosa e verso: Carmen Tropicale, Verdades Indiscretas, Prós e Contras, Pasquinadas Cariocas.

    Nomeado consul brasileiro na Inglaterra de lá continuou escrevendo para a gazeta.

    Regressando da Inglaterra escreveu um livro de crítica que provocou grande agaitação na colônia portuguesa "Razões da Inconfidência."

    Seu estilo inconfundível é bom e agradável.

    Foi também consul brasileiro na Alemanha, em Hamburgo, onde faleceu confortado com os sacramentos da igreja. (do jornal A Estrela Polar).

ARTUR QUEIROGA 

     Foi um dos maiores e mais queridos tribunos populares de Diamantina. Grande orador e poeta. Nasceu em Diamantina no dia 6 de junho de 1866 e faleceu em Sete Lagoas a 12 de maio de 1926.

    Foi professor primário em Minas Novas, mas, com idéias mais elevada, deixou a escola voltando para Diamantina, para lecionar Geografia e História do Brasil.  Redigiu no jornal "O Norte", semanário de nítida feição política e defensor dos interesses da região.

    Em 1903 o povo elegeu-o deputado estadual, exercendo o mandato até 1907. Depois foi Inspetor do Ensino. Faleceu ocupando este cargo.

PADRE JOSÉ CAROLINO DE MENEZES

    Estudou no Seminário de Diamantina. Depois de ordenado exerceu como vigário durante muitos anos em diversas cidades mineiras.

Admirador dos Franciscanos, iniciou anos depois o noviciando no Convento de Recife, a 7 de dezembro de 1913, recebendo sobre a batina de frade menor, com o nome de Pedro de Alcântara.

    Militou na imprensa, retirou-se com o pseudônimo de "Patativo", e como poeta deixou centenas de poesias. Depois dos setenta anos, voltou a terra natal e foi nomeado Capelão do "Pão de Santo Antônio".

    Nasceu em Diamantina aos 18 de dezembro de 1867 e faleceu na Santa Casa de Caridade a 21 de junho de 1940. Deixou inédito "Espelho Dágua", que seria publicado e vendido em benefício das "Servas dos Pobres", de Curvelo. Porém nunca foi publicado devido as críticas.  Foi também redator da "Estrela Polar", órgão oficial do arcebispado.

    MAESTRO FRANCISCO NUNES

    Filho do grande músico Francisco Nunes Neto Leão, nasceu Franscisco Nunes em Diamantiuna aos 14 de maio de 1875.

    Matriculou-se no Instituto Nacional de Música da Capital Federal de lá recebeu o primeiro prêmio.

    Começou a lecionar arte no Ginásio de Petrópolis e depois gratuaitamente no Liceu de Artes e Ofícios do Rio, alcançando a cadeia no Instituto Nacional de Música, onde foi professor de clarineta, tendo seidno considerado o primeiro clarinetista da América do Sul.

    Em 1908 foi encarregado de organizar a orquestra da Exposição Nacional, que realizou naquele ano, comemorando á abertura dos portos do Brasil. Em 1912 fundou a Sociedade de Concertos Sinfônicos  "Leopoldo Miguez", e em 1922 a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, regendo-a muitos anos com o maestro Francisco Braga.

    Sua principais composições: A grande Valsa  de Concerto, Melodia Sinfônica, A Grande Marcha Sinfônica do Rei Alberto, Uma Gavota, Uma Polonaise e principalmente Prelúdio Coral e Fuga, que também foi executada pela orquestra de Viena, sob a direção de Felix Weigartner.

    Vindo para Belo Horizonte em 1924, fundou o Conservatório Mineiro de Música do qual foi o primeiro diretor. Em 1925 reorganizou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de Belo Horizonte. Faleceu em agosto de 1934.

    O prefeito Otacilio Negrão de Lima em uma homenagem mandou que o teatro construído no Parque Municipal trouxesse no seu pórtico o seu nome.

    Na rua do Carmo na casa nº 6 viveu o poeta romântico João Júlio dos Santos (1844-1872), cuja obra mais tarde foi reunida e publicada em 1920 por seu sobrinho Monsenhor Felisberto Edmundo Silva, com o título de "Auroras de Diamantina" .

    Dr. Francisco Correa Ferreira Rabelo

    Politico Liberal, aboliconista, nasceu a 15 de junho de 1843, em Extração, distrito de Diamantina.

    Desde de criança mostrou seu carater intrépido e espírito de iniciativa. Aos 8 anos de idade faltando certo artigo de necessidade em Curralinho, dispo-se a vir buscá-lo em Diamantina, fazendo a viagem de duas léguas sozinho.

    Fez os primeiros estudos em Curralinho, passando para São Paulo, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Depois de formado fixou residência no Serro, voltando depois para Diamantina, onde exerceu magistratura. Aqui foi o Promotor Eleito Deputado pelo Partido Liberal.

    Quando Juiz Municipal em Diamantina, desassombradamente reagiu conta intromisso indélita do Presidente da Província Andrada Figueiras, com pretensões a orientar a magistratura.

    Aboliconista, combativo.

    Foi casado com D. Gabriela Mata Machado.

    Ocupou a cadeira de Filosofia no Externato Diamantinense.

    Eleito Deputado geral, trabalhou pela abolição da escravidão.

    Dissolvida a Câmara, voltou para Diamantina.

    Republicano, foi novamente eleito Deputado, após proclamação da República.

    Desgostoso com a política adoeceu e de volta a Diamantina veio a falecer aos 21 de julho de 1892. Voz de Diamantina, 1977.