Calçamento e as primeiras vidraças
Calçamento e Vidraças
Aos 16 de junho de 1822, por ordem do Intendente Câmara começa-se o calçamento das principais ruas do Tijuco, com 250 negros da Extração Diamantina, trabalhando.
Na mesma época, colocam-se no sistema de Ouro Preto e Sabará, a primeira casa envidraçada foi a do capitalista Quintiliano Máximo Siqueira Brant, situada a rua da Quitanda.
Havia porém, uma ocasião em que parecia se abrandar um pouco a severidade dos rigorosos artigos inexxotável ritual de etiqueta : era nas reuniões de famílias, que hoje chamamos de bailes, quando a música eletrizava os espíritos e convidava para a dança as damas e cavalheiros; e eram freqüentes essas reuniões. Não era como no tempo de agora, em que as velhas ao som dos instrumentos vão logo para um canto tomr a posição de quadros de salas , e os velhos jogar bisca, e quando muito o voltarete. Todos dançavam, não essas contradanças modernas, compassadas, monótonas, lentas, sem significação: era o minueto engraçado e expressivo, com lânguidos e volumosos requebros; contradanças ardentes e animadas; valsas figuradas, onde cada figura parecia significar um sentimento, um desejo, um pedido; o doudejante fandango, regulado e aquecido pelo som vibrante de xique-xique de prata. O tempo assim corria, as horas passavam, e o sol, muitas vezes surpreendia os dançantes fatigados, mas não saciados... (Cel Joaquim Felício dos Santos). Voz de Dtna.
Em Diamantina, nos tempos bons, a Legião da Luz adotava, de meia noite de quinta feira Santa até depois do rompimento das Aleluias, o “Sacrifício do Cigarro”.
Todos os seus membros, viciados com fumo, obstinham-se do cigarro, suportando mesmo com sacrifício esse jejum.
E não deixava de ter seu merecimento essa abstinência, por amor a Jesus.
PILUS, Voz de Dtna, 1952.