Em época de carnaval, Diamantina vira pinico
Segundo o livro "A Idade Média Nascimento do Ocidente" de Hilário Franco JR, diz que carnaval é uma festa pagã em comemoração de uma boa colheita. Ela se perpetuou no Ocidente, chegando até nós através das conquistas dos europeus no século XVI. No Rio de Janeiro ela se faz presente com os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e no Norte, Nordeste do Brasil com o Frevo e o Axé.
Na nossa Diamantina, neste período, a cidade se transforma totalmente, com a chegada de milhares de pessoas, sejam diamantinenses que residem fora ou de "visitantes" que vem para passar aqui os três dias de folia, que na verdade são quatro. São incontáveis os ônibus que ficam estacinados no Posto Jequitinhonha, Posto Real Dávila e em outros estacionamentos espalhados pela cidade, demonstrndo assim a quantidade de pessoas que modificam a vida cotidiana da terra de Domingos José de Almeida, fundador de Uruguaiana, grande comerciante e dono de embarcações no Sul do país, de uma preciosa biblioteca e uns dos líderes dos Farroupilhas.
As autoridades constituídas, fazem de tudo para que as coisas corram mais ou menos bem, mas concentram seu poder de fogo no centro histórico, deixando a periferia da terra de JK a Deus dará, onde somente a polícia faz a sua ronda rotineira, no seu policiamento. A periferia da cidae, recebe grande número de pessoas de outras cidades com modos completamente diferentes dos nossos. Estes forasteiros não respeitam ninguém "bebem prá caramba" e só falam palavras de baixo calão, urinando na rua, ferindo as famílias dos nossos bairros, que também são gente boa. Está na hora de os diamantinenses fazerem um movimento xenófobo diante desta gente para o bem da verdade. Diamantina em época de carnaval vira pinico recebendo estes indesejáveis turistas de Bornal, como já dizia o saudoso Cônego Valter.