garimpeiro

17-12-2010 00:03

    O garimpeiro que trabalhava só, chamava-se de faiscador; Por causa do garimpeiro João da Costa Pereira, foram despejados 43 pessoas; E o garimpeiro tinha a audácia de escrever para o comandante das tropas dando-lhes sua notícia; o desafiava sempre.

    Os espiões de João da Costa sempre informava aonde a Cavalaria das Tropas Pagas ou seja dos Dragões estariam.

    Quando um mineiro descobria uma lavra de ouro, junto dela logo construía um pequeno colmado para obrigá-lo a fixar-se moradia; Se tinha família, o construía mais espaçoso. Se aparecesse uma pinta rica, um vieiro, ou um novo descoberto na vizinhança, o mineiro cobria de telha o seu casebre, ou fazia outras benfeitorias. Se a lavra fosse rica, logo vinha outros mineiros que iam estabelecendo, e logo transformava num arraial, contruíndo igrejas, melhorando as edificações, abrindo ruas e calçando-as no famoso "Pé de moleque".

    Em 1779 na rua Macau de Baixo tinha doze casas; A única casa que tinha no Rio Grande, na beira do Córrego, havia uma porta secreta que dava para os terrenos que ficavam encobertos pelos árvoredos nas margens do rio, pelos amontoados de pedras e com escavações profundas. A tradição conta que no ano de 1750 aí habitava um preto velho liberto, que o povo chamava de Mestre Preto e que se dizia feiticeiro, porque fazia muitas curas com raízes do mato que só ele conhecia. 

    Trabalhava na gupiara do Rio Grande todos os dias onde tirava-se um vintém de ouro, nem mais e nem menos. Conta-se que o Mestre Preto tinha uma fortuna, porém desapareceu sem deixar vestígios. A lenda espalhou que o diabo tinha carregado com ele porque a meia noite do dia que desapareceu o ar estava empregnado de cheiro de enxofre. Outros diziam que o tinham assassinado. Depois do seu desaparecimento o seu casebre ficou desocupado. Neste casebre tinha um alçapão que era escondido do qual dava a uma sala escupida na piçarra feito pelo garimpeiro.

    João Dias Tinoco era um ferreiro que morava no Arraial de Baixo.

    Esteve no Arraial do Tijuco o nobre lord William Gilles, que voltou das suas excursões mineralógicas. Para que ele pudesse entrar na Demarcação Diamantino, foi preciso apresentar ao Intendente os seus passaporte, títulos e documentos dos quais estava encarregado de fazer observação mineralógicas e metalúrgicas especificamente no Distrito Diamantino e no Estado de Minas Gerais. Nesta época o fiscal era Dr. João Gomes Barroso. O lord foi morar numa casa no Largo da Intendência com o seu criado John Patrick.

    O fiscal era inimigo do lord inglês, porque o fiscal tinha impedido a entrado dele na Demarcação. O inglês advogava e ajudava as causas oprimidas por alguma medida de rigor contra o povo. Era ás vezes de Protetor do povo.

    Barbeiro - Mestre Chico  - o Crioulo, morava na rua das Mercês e a barbearia era na sua casa e todas as notícias do Tijuco ficava sabendo ali.

    A ópera Chiquinha foi trazido para o Tijuco pelo contratador João Fernandes de Oliveira.

    Na rua do Carmo ficava o Boticário da Extração.

    Um pouco das leis do livro da Capa Verde - Art 31 do Regimento - "mando que das denúncias de extravio que forem dadas em segredo, se não lavre auto, como se até agora se praticou - que o denunciante escreva a denúncia em papel, sem ser nomeado nele; que o dito papel seja por ele pessoalmente apresentando ao Desembargdor Intendente ou algum dos Caixas Administradores, assinando o mesmo papel, aquele que receber a denúncia, com a declaração do dia, do mês, do ano, em que ele foi dada, o que este documento seja o título com o qual o mesmo denunciante , por si ou por interposta pessoa haja de requerer o pagamento da parte que lhe tocar na tomadia..."

Art. 32 - "os Caixas Administradores pagarão sem demora e pontualmente a parte do tocar aos denunciantes...".    

    No ano de 1764, pelos lados de Bom Sucesso, Rainha, Coronel, Santa Maria, Itaipava existia um terrível Quilombo.