Uma das primeiras capela de Diamantina

Segundo Joaquim Felício dos Santos, a rua do Amparo era conhecido nos tempos do Arraial do Tejuco como rua do Passeio. 

 Uma das primeiras capelas de Santo Antônio segundo o mesmo autor acima cita-se no romance indígena Acayaca de 1729 pelo Dr. Joaquim Felicio dos Santos que era hoje no beco das Beatas, ou seja atrás do Mercado Velho onde "dirigia-se para o Largo da Capela (hoje rua da Beata), onde o maior número de povo se achava reunido. A Estrela Polar, ano XI, nº7, pág 2, Diamantina, 15 de fevereiro de 1942.

 Pelo menos por informações de Joaquim Felício dos Santos ficamos sabendo onde se localizava uma das primeiras Capela erigida no Tejuco sendo num largo, que hoje ocupado por casas deixou de ser um largo e se transformou em um beco. Bem próximo a rua do Burgalhau uma das primeiras ruas de Diamantina. Talvez como Joaquim Felício cita-se no conto da Acaiaca esta capela e bem abaixo dela ainda na rua do Burgalhau ficava o Cemitério dos Enforcados e indigentes. É mais uma pista para desvendar onde estava a primeira capela erigida nos tempos do Tijuco. Aqui fica mais essa informação dada por Joaquim Felício dos Santos. 

Aos 4 de outubro de 1860, foi criado um Externato na Rua do Passeio, hoje Rua do Amparo, em um prédio de dois andares pelo padre Luiz Pinto, para suprir a falta do extinto Ateneu São Vicente. Para começar tinha as cadeiras de latim, francês e matemática. Aos 20 de fevereiro de 1893, foi criado um Ginásio, pelos Dr. José Raimundo Teles de Menezes, Francisco Ferreira Brant e Olímpio Mourão. Era o Ginásio do Norte. Não durou muito tempo.

Voz de Diamantina, pág. 3, nº 48, Diamantina 28 de setembro de 1975.